Tumgik
sunshyni · 6 hours
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BOM DIA, GENTE!!!
Eu tive uma ideia que eu acho que vocĂȘs vĂŁo pirar. Recentemente eu postei aqui que tava com vontade de escrever alguma coisa do Chenle meio de Ă©poca, sĂł que depois eu parei pra pensar e descobri que queria muito escrever alguma coisa que unisse os dois mundos, contemporĂąneo e clĂĄssico, entĂŁo pensei: e se a protagonista estudasse histĂłria da arte e fosse obcecada por fatos histĂłricos e num dado dia ela fosse convidada pra ser assistente num baile de caridade que vai rolar num casarĂŁo aĂ­ (e sempre que eu penso em coisas histĂłricas assim como bailes e tudo mais, eu sou levada imediatamente pro museu do ipiranga, nunca fui mas eu acho tĂŁo mĂĄgico) e quem vocĂȘs acham que estĂĄ patrocinando o evento??? Isso aĂ­ nosso young and rich tall and handsome Zhong Chenle!!! E tem mais!!! Como eu amo cenas no jardim, nĂŁo pode faltar uma discussĂŁo de classes sociais do tipo "Eu pego metrĂŽ lotado todo dia, o veĂ­culo mais humilde que vocĂȘ jĂĄ entrou foi num uber black" que termina em beijocas, that's all, me digam o que vocĂȘs acham KKKKKKKKKKKK
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sunshyni · 16 hours
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Ela quer, Ela adora
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capítulo IV saímos do fundo do poço e o jogo virou. joguei seu nome no meu ouro em prova de amor, e agora eu vou...
notas: ele tå de volta! o maior de bangu. tentaram derrubå-lo, mas ninguém se mete com o mÎzin da metida. postando uma hora mais cedo como pedido de desculpa por domingo passado. espero que gostem! masterlist
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VocĂȘ: que mlk filho da puta VocĂȘ: eu vou bater nele
Junin xinga todos os palavrĂ”es que conhece porque sabe que nĂŁo Ă© sĂł uma ameaça. VocĂȘ sai de casa de qualquer jeito, mal ajeita as roupas antes de sair correndo para a terceira rua Ă  esquerda. Azar de J.S vocĂȘs morarem tĂŁo perto, Bangu Ă© um ovo. 
Quase chutou o portĂŁo, mas ainda tem educação suficiente para respeitar a famĂ­lia do mc, eles nĂŁo tĂȘm culpa de nada. Apenas bate algumas vezes sobre o metal, aperta a campainha incontĂĄveis vezes. Seu namorado liga pela quinta vez sem ser atendido, o celular apenas vibra em vĂŁo no seu bolso. 
Uma menina te atende, a irmĂŁ doce e gentil de Jisung. VocĂȘ tinha tomado conta dela quando era mais nova, entĂŁo ela sorri ao te ver. 
— Tia, desculpa pelo irmĂŁo, ele deve estar com inveja. — a pequena Jojo tenta encobrir a burrada do mais velho, mas vocĂȘ abre um sorriso sarcĂĄstico. 
— Eu vou dar um jeito nessa inveja agora, Jo. Deixa a tia passar.
Com passos apressados e barulhentos, dirige-se atĂ© o quarto do idiota que estĂĄ dizendo em live que Junin roubou as letras dele e traiu a prĂłpria namorada depois de ficar mais famoso. A raiva que ferve o seu sangue faz com que nĂŁo calcule a força, acaba batendo a porta sanfonada com tudo. J.S. pula na cadeira e corre para terminar a transmissĂŁo ao te reconhecer, de repente a consequĂȘncia ficou real demais. Antes que pudesse acabar, no entanto, vocĂȘ consegue tomar o celular junto com o tripĂ© que apoiava o objeto. 
— Tá com medinho, J.S? É porque sabe que tem cu preso, seu mentiroso do caralho. 
Junin trava no meio da rua, nĂŁo conseguiu impedir que vocĂȘ se envolvesse na histĂłria ainda mais. Puta merda. 
— Oi, gente? Tudo bem, amores? 
— NĂŁo acreditem nessa maluca! Ela invadiu minha casa! — ele tenta pegar de volta o aparelho, mas vocĂȘ sobe na cama e o empurra com a mĂŁo livre. 
— Primeiro de tudo: nĂŁo invadi a casa de ninguĂ©m, a irmĂŁ dele abriu o portĂŁo e ainda por cima me pediu desculpa pela tosquice desse invejoso. — vocĂȘ ri com escĂĄrnio do garoto que estĂĄ chocado com a sua ousadia de enfrentĂĄ-lo. — Segundo, vou mostrar pra vocĂȘs uma coisinha. — abrindo o celular, mostra fotos de todas as batalhas que Junin venceu J.S. — A Ășnica vez que J.S. venceu uma batalha foi quando meu namorado nĂŁo estava. EntĂŁo vocĂȘs acham mesmo que roubar letra dele Ă© um investimento? Faz-me rir. Terceiro, e Ășltimo, o Junin Ă© fiel, e acreditem, eu tenho olhos em todos os lugares. JĂĄ nosso rapper aqui, traiu a ex-namorada mais que dez vezes com pessoas diferentes. Se vocĂȘs nĂŁo acreditem em mim, podem seguir o perfil da Belle, que tĂĄ comentando aqui embaixo. O Ășltimo post dela Ă© o textĂŁo e as provas. Agora, boa noite, meu namorado famoso tĂĄ me ligando. Beijinhos. 
VocĂȘ larga o aparelho de qualquer jeito e desce da cama, deixando um tapa estalado na cara perplexa e irritada de Park. 
— Lava tua boca antes de falar de mim e do meu namorado. Faz o teu que tem espaço pra todo mundo, mas se vocĂȘ surtar de novo, eu vou fazer de tudo pro teu nome nĂŁo crescer nunca. TĂĄ me ouvindo? 
Sem nem esperar resposta, dispara para fora da casa, agradecendo em preces porque os pais do garoto jå estavam dormindo. Tremendo de raiva, caminha para casa tentando acalmar a respiração descompassada. 
Ao virar a esquina e ver a figura tensa de Renjun te esperando bem em frente ao portĂŁo da sua casa, sente os mĂșsculos relaxarem. 
— Amor, o que foi aquilo? — ele corre atĂ© vocĂȘ, envolvendo os corpos num abraço forte. 
— Me perdoa, eu nĂŁo pensei nas consequĂȘncias, sĂł fiquei com muita raiva e
 
— Passou, tĂĄ tudo bem agora. Mas
 — toma o lĂĄbio inferior nos dentes e esconde um sorriso. — aquele tapa
 Eu te amo, sua maluca. Ele poderia ter te machucado, sei lĂĄ, ele Ă© doido. 
— Não a ponto de encostar em mim, vida. Ele mereceu. 
Junin revira os olhos e sorri, suspirando. Ele te leva para dentro de casa enquanto deixa alguns beijinhos na sua tĂȘmpora, aliviado que tudo aquilo nĂŁo tinha acabado mal. Ou ele achava que nĂŁo. 
No dia seguinte, o simples rapper de Bangu acordou com uma bomba: a Choquei havia postado uma notĂ­cia oportunista sobre o acontecido.
FAMOSOS: MC Junin de Bangu é acusado de plågio e traição em live, mas namorada quebra tudo
De inĂ­cio, os comentĂĄrios eram apenas perguntas como “quem sĂŁo esses?” “famosospra quem nĂ©?”. AtĂ© que ninguĂ©m mais, ninguĂ©m menos que o prĂłprio XamĂŁ adicionou o prĂłprio comentĂĄrio. 
“NĂŁo podem ver um pobre se dando bem, ĂȘ Brasil.” 
EntĂŁo a histĂłria mudou de curso, todos passaram a saber quem ele era de uma hora para outra. Os comentĂĄrios defendendo Junin nĂŁo paravam de chegar, e o resultado chegou nos perfis do rapper rapidamente, o que sĂł ajudou no hype para a performance em conjunto que foi anunciada logo depois.
No dia do festival, a mĂșsica estava pronta para ser apresentada pela primeira vez. XamĂŁ fez um breve discurso e, finalmente, Junin entrou no palco. Ele brilhou tanto que foi impossĂ­vel ignorĂĄ-lo, em nada permitiu que fosse inferior Ă s mĂșsicas anteriores, pelo contrĂĄrio — e o pĂșblico acolheu a batida nova com tanta vontade que deu gosto de ver. VocĂȘ admirou de longe, no backstage, mas nĂŁo deixou de se emocionar. É verdade, o sonho dele estĂĄ acontecendo. 
Para melhorar, como uma surpresa, Xamã anunciou que Junin também cantaria seu primeiro single, Minha Cura. Mesmo sem ter passado nada com a equipe, saiu perfeito. O pessoal de Bangu que se misturava na multidão berrou tanto, a energia foi impecåvel. O primeiro passo para o sucesso estava dado, os produtores começaram a perguntar sobre ele com sede de terem um contrato, um nome promissor começava a se consagrar no cenårio. 
O Flu Fest foi um dia inesquecĂ­vel, que criou oportunidade para uma memĂłria inesquecĂ­vel. Assim que recebeu o cachĂȘ, Junin decidiu te levar para sair. VocĂȘs dois, outback do shopping de Bangu e uma surpresa clichĂȘ que ele era doido para fazer desde o momento em que te conheceu. 
— Quer comer mais, metida? — o apelido sai naturalmente a esse ponto, mas Ă© tĂŁo carinhoso quanto os olhos apaixonados dele sobre vocĂȘ. 
— Se eu pedir mais comida, vou explodir. — vocĂȘ pĂ”e a mĂŁo sobre a barriga e faz uma carinha manhosa para o namorado, que arqueia a sobrancelha. 
— EntĂŁo sem sobremesa hoje? Que pena. — soa como um desafio porque ele jĂĄ sabe o que vocĂȘ vai dizer. 
— Sempre tem espaço pra sobremesa. 
VocĂȘ ri ao notar que ele dubla as palavras que saem da sua boca, mas nĂŁo deixa de dar um tapinha na mĂŁo embaixo da sua. O garçom simpĂĄtico interrompe vocĂȘs por um instante, o brownie coberto de calda e sorvete parece delicioso, mas tambĂ©m estĂĄ acompanhado de um saquinho vermelho de veludo. 
— Renjun Huang
 
Ele mesmo toma o objeto e o abre, derrubando um par de aliança sobre a palma da mão. 
— Eu sei que vocĂȘ odeia essas coisas, mas eu nĂŁo quero começar uma etapa nova, e complicada, da minha vida sem andar por aĂ­ sem teu nome no meu ouro. 
Ele te mostra a aliança menor, o nome dele gravado em letra elegante por dentro faz suas pĂĄlpebras arderem, vocĂȘ sorri boba de amor. Tem a jĂłia colocada no seu dedo com delicadeza, e ele entrega a outra para que vocĂȘ a colocasse logo depois. AlĂ©m do seu nome, lĂȘ-se minha metida como complemento. 
— Eu odeio essas coisas, mas eu amo vocĂȘ, Junin de Bangu. 
NĂŁo demorou muito atĂ© que outros convites para featurings chegassem, Chefin, Cabelinho, Poesia AcĂșstica. O primeiro EP foi produzido e lançado com doze mĂșsicas, seis viraram single, a primeira turnĂȘ pelo Rio fez tanto sucesso que se estendeu pelos outros estados da regiĂŁo sudeste do Brasil. Por quase quatro meses MC Junin, o seu Jun, nĂŁo parou em casa, o tempo ficou curto demais, valioso demais. Enquanto a promoção pelas rĂĄdios do Nordeste estava em negociação, vocĂȘ e ele precisariam achar tempo para tomar uma decisĂŁo.
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sunshyni · 17 hours
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AI EU AMO ISSO AQ VÉI KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
PERGUNTANDO PRO NCT DREAM COMO SEU CONTATO TÁ SALVO
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sunshyni · 17 hours
Note
ai sun, sobre o teu pequeno desabafo, eu entendo super!! ja tive varias contas no wattpad (ja que nunca me dei bem com o spirit) e alguns livros de mini imagines e poucas vezes passei dos 1k de views. ja tive 1 livro, que foi de imagines do skz que chegou a 100k e eu fiquei tao mas tao feliz, mas perdi a conta đŸ„Č fico super frustrada e acabo apagando o livro :(
e agora no tumblr as tags nao vao đŸ‘đŸ» nmrl tem vezes que eu canso demais
SIIIM, VÉI 😭😭😭
Eu tbm jĂĄ tive algumas contas no spirit, mas acabei excluindo exatamente por frustração. Tenho uma conta no wattpad tbm, mas usei sĂł pra postar uma one e vazar (resultado: n deve ter alcançado nem 10 favs e eu juro q n era ruim KKKKKKKKKK). EU TE ENTENDO 😭😭 Acho que o mĂĄximo que jĂĄ consegui alcançar no spirit foi uns 30 favs sla KKKKKKKKKK Sobre as tags daqui KKKKKKKK eu entupo meus posts de tags, juro. Mas vai dar certo amg, confia sĂ©rio 🙏🙏
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sunshyni · 19 hours
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Galera q escreve por aq, vcs escrevem em outra plataforma???
Pq por algum tempo eu usei o spirit pra postar coisa, mas eu sĂł me frustrava KKKKKKKKKKK eu sou super cuidadosa com tudo q escrevo, sempre tento dar o meu melhor na escrita (minha escrita Ă© bem mediana, q bom q eu tenho isso em mente pq consigo me aprimorar nisso lendo coisas de outras pessoas e enfim, melhorando) e eu ficava triste pq n tinha reconhecimento. “Ah Sun, mas vc escreve fanfic”, eu sei KKKKKKKKKK mas acredito q se vc investiu tempo numa coisa e lapidou isso como se fosse o seu diamante, vc merece algum reconhecimento, o ser humano precisa de um elogio, um empurrĂŁozinho pra fazer as coisas cada vez melhor.
E aí fiquei sabendo do tumblr por causa de capista e foi a melhor coisa juro KKKKKKKKKK Apesar do começo ter sido esquisito porque nem sabia mexer direito aq mesmo tendo essa conta hå 4 anos KKKKKKKK
Sla, tÎ pensando em ativar minha conta do spirit de novo, mas n sei, é tão difícil por lå, msm eu me esforçando pra caramba, compartilhando meus textos pra um zilhão de pessoas, ninguém via sabe KKKKKKKKKK
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sunshyni · 20 hours
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Ai Izzy na moral, q ódio KKKKKKKKKKKKKK Q ÓDIO, EU AAAAAA Q ÓDIO
Ela quer, Ela adora
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capĂ­tulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
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AtĂ© que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou vocĂȘ abrir o perfil vĂĄrias vezes e gastar muita lĂĄbia. O prĂłprio produtor teve de ligar de vĂ­deo para convencĂȘ-lo de que aquela oportunidade era sĂ©ria. O garoto levou bem a conversa, e entĂŁo logo marcaram a primeira reuniĂŁo online, onde negociaram boas condiçÔes na presença do XamĂŁ e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. PorĂ©m, a vida nĂŁo Ă© um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mĂŁe sobre como chegaram atĂ© ali. A mĂșsica nova jĂĄ estava atĂ© em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estĂșdio. Obviamente ela nĂŁo gostou nada.
— Olha, minha filha, vocĂȘ sabe que eu adoro o Juninho. Mas vocĂȘ precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura atĂ© com mais força. — Quero sĂł ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada. 
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si. 
— Eu tambĂ©m acho que nĂŁo, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguĂ©m. 
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: serå que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes. 
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horĂĄrio, vocĂȘ jĂĄ estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse sĂł por dez minutinhos. 
Combinaram de nĂŁo fazer muito barulho, entĂŁo em vez de bater no portĂŁo (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que vocĂȘ pudesse esperĂĄ-lo. 
Bangu Ă© das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pĂ©s. Hoje Ă  noite, a temperatura baixa nĂŁo te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que JĂĄ Amei passando pela enĂ©sima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, vocĂȘ dĂĄ um pulo quando vĂȘ que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dĂĄ tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos. 
Abrindo o portĂŁo, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vĂȘ que se aproxima mais, sĂł que ainda nĂŁo consegue vĂȘ-lo na rua. AtĂ© que um carrĂŁo preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre Ă© pensar no pior, por isso jĂĄ tinha metido a mĂŁo na chave de novo, porĂ©m o corpo esguio saindo da porta de trĂĄs te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. NĂŁo bate a porta antes de dar um Ășltimo valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e sĂł entĂŁo caminha atĂ© vocĂȘ. Claramente estĂĄ cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trĂĄs. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mĂŁos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por vocĂȘ, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mĂŁos quentinhas pelos seus braços e costas gelados. 
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços. 
VocĂȘ encosta a pontinha fria do nariz na mandĂ­bula dele, e tambĂ©m deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu tambĂ©m, meu amor. — sussurra de volta ao pĂ© do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— TĂĄ com frio, metidinha? — ele levanta o rosto apĂłs notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nĂł na mente, vocĂȘ se entrega inteira. 
— Tî, mî. Vamo entrar? 
Ele ri da sua manha dramåtica, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus låbios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco. 
— Me conta como foi no trabalho? — vocĂȘ pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar. 
— Mî, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem? 
VocĂȘ revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas Ă  procura das prĂłprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque vocĂȘ surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditĂĄvel que ele teve, permite que a ĂĄgua escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia. 
O bico quase birrento nos seus lĂĄbios que ele vĂȘ ao chegar de volta no cĂŽmodo Ă© tĂŁo irresistĂ­vel que ele nĂŁo se aguenta, pula na cama e te beija. 
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não? 
Gatilho.
Na mesma hora vocĂȘ vira o rosto para Junin, permitindo tambĂ©m que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado. 
— CĂȘ conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? VocĂȘ chegou lĂĄ e eles te receberam como? CĂȘ almoçou?
— Ó, vou te contar do inĂ­cio. — ajeita a coberta sobre vocĂȘs um instante e volta Ă  posição anterior. — Eu cheguei lĂĄ cedo nĂ©, e aĂ­ o XamĂŁ chegou um pouco atrasado sĂł. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da mĂșsica, eles querem atĂ© clipe. 
VocĂȘ faz um O com a boca, chocada, porĂ©m muito animada com a ideia. 
— Meu Deus?! 
— Pois Ă©, mĂŽ, tive que me controlar pra nĂŁo fazer essa mesma cara. 
— E aí? 
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas. 
— CĂȘ ficou satisfeito com a sua parte? 
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, jå sabe a resposta. 
— NĂŁo muito, mas os caras disseram que tĂĄ do caralho, entĂŁo eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vĂĄrios takes, vĂĄrios contracantos e aĂ­ de vocal jĂĄ foi. O que pega agora Ă© a parte de produção nĂ©, e o Malak quer que a gente participe do processo, entĂŁo eu devo ir lĂĄ mais duas vezes, pra correr com isso. AĂ­ quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, Ă© um dos motoristas conhecidos deles lĂĄ. 
— E por que tem que correr? — esquentadinha como Ă©, jĂĄ tinha interpretado errado. Achava que eles nĂŁo queriam perder mais tempo com seu namorado, alguĂ©m nĂŁo tĂŁo famoso. 
— EntĂŁo
 — ele se senta, e vocĂȘ o segue. — o XamĂŁ vai fazer um show no Flu Fest mĂȘs que vem, e eles querem lançar a mĂșsica nesse dia. 
— Amor? — vocĂȘ começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — VocĂȘ vai
 apresentar
 a mĂșsica
 com ele
 no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que nĂŁo tenha erros. 
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar vocĂȘ dĂĄ um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora. 
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguĂ©m depois do berro que deu. — Jun, isso é  perfeito, maravilhoso. Caralho! 
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoçÔes, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo. 
— Queria que tu lembrasse que se nĂŁo fosse vocĂȘ, isso nĂŁo estaria acontecendo. — Junin fala bem sĂ©rio, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele pĂ”e uma mecha teimosa atrĂĄs da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cĂȘ parou de fazer o cabelo no salĂŁo, aumentou o tempo de manutenção de unha
 cara, vocĂȘ Ă© foda. 
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun. 
— SĂł se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lĂĄbios dos seus. — VocĂȘ nĂŁo Ă© qualquer uma, — dĂĄ um selinho demorado e amoroso na sua boca. — sĂł vocĂȘ faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cĂȘ Ă© minha. 
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lågrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora. 
— Que foi, hein? Olha pra mim. 
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros. 
— NĂŁo aconteceu nada, Ă© sĂł que
 — vocĂȘ respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa histĂłria. 
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso nĂŁo Ă© nem
 Porra, nĂŁo dĂĄ, esquece. Nem pensa nisso, tĂĄ? 
VocĂȘ murmura um tĂĄ bem muito fraquinho, entĂŁo ele beija os seus lĂĄbios como um prĂ­ncipe. MC Junin, o ex-cachorrĂŁo de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstĂąncia. 
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van. 
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horårio do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório. 
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais. 
VocĂȘs se entreolham, desconfiando do que seria. Nando Ă© pĂĄ-pum, entĂŁo qual foi do mistĂ©rio agora? Renjun atĂ© tenta insistir, mas sem sucesso. SĂł falaria depois. 
Chegou atĂ© a cogitar que seria por sua causa, porĂ©m, nĂŁo faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro
 sĂł resta, enfim, esperar atĂ© o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto. 
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. JĂĄ tem outra sessĂŁo com os caras marcada, mas tambĂ©m agora estĂĄ preocupado contigo, e aĂ­ Nando manda uma dessas
 parece que o dia tem trinta e duas horas. 
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então
 tu tá demitido. 
— QuĂȘ? Qual foi, irmĂŁo? 
— NĂŁo aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu Ă© meu de raça, mas tĂĄ na hora de focar no teu sonho. 
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispenså-lo para correr atrås da carreira? 
— Olha, eu sei que te desanimei vĂĄrias vezes. SĂł que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, Ăłbvio que nĂŁo queria mandĂĄ-lo embora, mas Ă© necessĂĄrio. — Algo me diz que vai dar certo, e se nĂŁo der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que vocĂȘ vĂĄ e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. TĂĄ me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque. 
— Valeu, Nando. Pî, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoçÔes fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele. 
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que vocĂȘ havia acabado de mandar. 
VocĂȘ: mĂŽ, puta que pariu 
VocĂȘ: olha isso Demorou atĂ© que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que tambĂ©m estĂĄ sendo transmitida no instagram. No tĂ­tulo, lĂȘ-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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sunshyni · 1 day
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Bom dia, galerinha ☀
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sunshyni · 2 days
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TĂŽ entediada
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sunshyni · 2 days
Note
duvido vocĂȘ đŸ«”đŸ» sunsun me fazer alguma coisa com o mingyu DUVIDO D U V I D O
notas: desafio aceito, Sunnyzinha đŸ«Ą Confesso que queria ter feito melhor, mas a minha cabecinha engenhosa me levou a isso, espero que vocĂȘ goste!!! (e eu jurando que o primeiro membro do seventeen com quem eu iria escrever seria o dk, ai, ai 👀)
w.c: 1k
warnings: um tantinho assim đŸ€ sugestivo, o Mingyu Ă© um perfeito cavalheiro, ouvi muito “toothbrush” do DNCE produzindo isso, tipo uma quantidade obscena mesmo, 'cĂȘs nĂŁo tĂŁo entendendo KKKKKK
Boa leitura, docinhos! đŸ€
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5. baby, you don't have to rush. you can leave a toothbrush at my place
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— VocĂȘ tem sardas — Mingyu constatou enquanto vocĂȘ acostumava os olhos com toda a luminosidade que perspassava as cortinas do quarto, apertando o lençol da cama que cobria seu corpo seminu.
Aquela era a primeira vez que vocĂȘ se permitia estar sem o delineado fininho e o batom vermelho de 24 horas na frente de Mingyu, entĂŁo, a princĂ­pio vocĂȘ ficou em alerta, sentiu um incĂŽmodo na barriga que parecia muito com a sensação de ansiedade, mas tudo isso passou quando ele beijou a pontinha do seu nariz repleto de pontilhados adquiridos pela falta de protetor numa viagem quente, antes de vocĂȘ cobrir metade do rosto com o lençol, certa de que nĂŁo poderia culpar o blush dessa vez pelas suas bochechas num tom rubro.
— VocĂȘ fica linda e sexy de maquiagem, mas eu tambĂ©m gosto dessa constelação.
Mingyu te olhava como se estivesse diante de uma divindade feminina e vocĂȘ teimava em afirmar que ele estava errado, fazendo com que o Kim tentasse te mostrar o que ele via a respeito de vocĂȘ, todas as noites em que ambos estavam livres para passar um tempo um com o outro, nĂŁo somente no sentido sexual, ele gostava de te buscar no seu ambiente de trabalho, te ligar em frente ao prĂ©dio repleto de janelas pra vocĂȘ alcançar alguma delas e poder contemplĂĄ-lo pequenininho no tĂ©rreo com um aceno e um sorriso que chegava aos olhos muito rapidamente. As conversas sempre fluĂ­am bem e Mingyu sentia-se em paz toda vez que se aconchegava no seu corpo pequeno e suas mĂŁos involuntariamente procuravam sua cabeleira para acariciar com os dedos.
— Para, 'cĂȘ tĂĄ me deixando envergonhada — VocĂȘ disse, o som da sua voz saindo um tanto quanto abafado por parte do seu rosto estar escondido por debaixo do lençol. Depois de muitos encontros fracassados em que os caras em questĂŁo prestavam atenção no seu decote antes de qualquer coisa, era uma surpresa e tanto ter encontrado Mingyu e seu forte intuito de adoração, alguĂ©m que realmente te respeitava e nĂŁo estava a fim de saber o nĂșmero da sua calça para te dizer com todas as letras de que vocĂȘ deveria perder alguns quilinhos era uma espĂ©cie em extinção, vocĂȘ achava que era, atĂ© Mingyu chegar.
— Por que? — Mingyu tirou o tecido que lhe cobria o rosto aos pouquinhos, o sorriso levemente predatĂłrio ocupando seus lĂĄbios devagar — VocĂȘ nĂŁo 'tava assim noite passada, me empurrando pra essa mesma cama aqui e me tratando feito seu sĂșdito sexual. NĂŁo que eu esteja reclamando.
Flashes da noite anterior apareceram na sua cabeça num momento muito oportuno, o clima do encontro em uniĂŁo a todo o vinho caro e os sorrisos que Mingyu lançava para vocĂȘ desviando os olhos logo depois, foram o bastante para te fazer beijĂĄ-lo atĂ© o fĂŽlego se esvair feito o fogo de um isqueiro, provocando uma inquietação sem fim que teve inĂ­cio no sofĂĄ da sala e prosseguiu atĂ© o quarto, de forma copiosa vencendo o extenuante atĂ© que ambos sentissem as pĂĄlpebras pesadas de sono e de prazer.
— VocĂȘ me disse uma vez que eu poderia fazer qualquer coisa com vocĂȘ — Mingyu te olhou com adoração, venerando cara linhazinha que se encontrava e formava cada parte do seu rosto, umedecendo os lĂĄbios que de repente ficaram secos, consequĂȘncia da sua grande capacidade de roubar-lhe o discernimento e as palavras — Portanto, eu tenho passe livre.
— Eu sou seu. Pode fazer o que vocĂȘ quiser — VocĂȘ afastou o lençol do seu corpo, colocando a mĂŁo a frente dos olhos de Mingyu, pedindo silenciosamente que ele permanecesse com os olhos fechados por alguns instantes, atĂ© que vocĂȘ encontrasse a camiseta dele descartada horas atrĂĄs por suas mĂŁos afoitas. Quando conseguiu encontrĂĄ-la pendurada em uma das extremidades da cĂŽmoda de Mingyu, vocĂȘ a vestiu, mais por medo do homem perder o encanto no seu corpo a luz do dia do que qualquer outra coisa, mesmo que os olhos dele estivessem sempre recheados por estrelas brilhantes toda vez que vocĂȘ se fazia presente, nĂŁo importasse o horĂĄrio.
Mingyu cobriu os olhos e esbanjou um sorriso bobo quando vocĂȘ o fez deitar-se de ponta-cabeça na cama de casal, colocando cada uma das pernas lado a lado do quadril masculino, tomando cuidado para nĂŁo deixar recair seu peso sobre ele, no entanto ele era adepto a coisa e segurou sua cintura com firmeza, forçando-a para baixo, impedindo que vocĂȘ fosse tĂŁo delicada e insegura. Mingyu gostava da intensidade, da autenticidade, ele queria que vocĂȘ fosse honesta, que lhe contasse todos os seus medos, todos os seus pensamentos ao se olhar no espelho, porque ele tambĂ©m tinha suas hesitaçÔes e gostaria que vocĂȘs fossem o lugar de conforto um do outro.
— Me deixa... Me deixa te amar com as luzes acessas — Ele testou o terreno, entrelaçando os dedos nos seus e brincando com as mĂŁos unidas enquanto falava coisas importantes para o relacionamento de vocĂȘs dois, Mingyu queria mais, queria beijar e observar cada detalhezinho que ele deixava passar sob a luz unicamente da lua, que alcançava o quarto em forma de feixes. Ele queria te fazer da sua modelo, do seu livro de anatomia pessoal e isso sĂł funcionĂĄria se vocĂȘ se permitisse abrir mĂŁo dos seus temores, Mingyu nĂŁo era feito os outros, ele era diferente de uma forma quase celestial e vocĂȘ tinha toda certeza do mundo que ele nĂŁo iria te desapontar — VocĂȘ nĂŁo precisa ir embora com pressa, vocĂȘ pode ficar e...
— Posso? — VocĂȘ se inclinou um bocado, o suficiente para dividirem a mesma respiração, as pupilas provavelmente se alimentando de uma boa quantidade das suas Ă­ris, como os olhos de Mingyu estavam agora, te mirando com fascĂ­nio, movendo a mĂŁo para as suas costas, descendo e invadindo o tecido da camiseta para tocar-lhe as coxas, vocĂȘ se viu prendendo o fĂŽlego esperando por qualquer afirmação que veio na forma de um gesto de cabeça e uma fala doce.
— VocĂȘ pode trazer sua escova de dentes, se quiser — Mingyu ergueu o tronco um pouco para encostar os lĂĄbios nos seus suavemente, dando a mĂ­nima para o hĂĄlito matinal — Eu sĂł quero... Eu sĂł quero tudo que vocĂȘ tem a me oferecer.
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sunshyni · 2 days
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TÃO FOFOSSS AFEEEEEEEEEE
Ela quer, Ela adora
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capĂ­tulo II eu sou poema e problema pra tua vida, sua metida
notas: como (quase) sempre, nĂŁo tĂĄ revisado. espero que gostem mesmo assim! quero saber o q acharam, minhas dms estĂŁo abertas. masterlist
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J.S. Ă© um dos Ășnicos amigos de Junin no meio da arte, Ă© difĂ­cil ser amigĂĄvel entre tanta competição. Os dois esperam atrĂĄs do palco improvisado para a apresentação de hoje, vocĂȘ estĂĄ do outro lado revirando os olhos sem paciĂȘncia. 
Renjun pediu muito para que vocĂȘ nĂŁo arrumasse barraco com ninguĂ©m desta vez, e tudo estĂĄ indo bem apesar das meninas invejosas que jĂĄ tentaram te provocar mil vezes. Elas sempre tentam dizer que Jun merece mais, ou algo parecido, uma pena (para elas) que vocĂȘ confia muito no seu taco. 
O motivo da sua impaciĂȘncia Ă© justamente J.S, ou Jisung. A cada vez que vocĂȘ consegue vĂȘ-lo cochichar com Junin seu sangue ferve. Amigo porra nenhuma. Aquele moleque Ă© olho junto, falso, e claramente estĂĄ doido para puxar o tapete do seu namorado, enchendo a cabeça dele sempre. Ele nĂŁo Ă© bobo, sabe que vocĂȘ nĂŁo o suporta, por isso nĂŁo deixa barato. 
— Ainda tá com aquela mina? — J.S. termina o quinto latão da noite, rindo com escárnio. Já havia sentido os seus olhares à distñncia, não perderia a oportunidade de implicar.
Se vocĂȘ nĂŁo estivesse ao lado de Junin, seria muito mais fĂĄcil conseguir engambelar o rapper inocente. Toda tentativa Ă© vĂĄlida. 
Quando vĂȘ o mais velho assentir, nega com a cabeça, fingindo desapontamento. 
— Meus pĂȘsames. — estala os lĂĄbios, a ironia no tom de voz incomoda Junin. — Essa daĂ­ parou teu trem mermo, hein, Junin? Que merda. 
— Se tu tem algum problema com ela, resolve comigo, irmão. 
— Tî de boa, tenho mais o que fazer. 
Ele, entĂŁo, entra para apresentar o nĂșmero que havia preparado. Ainda que talentoso, nĂŁo se compara ao outro que vem depois. 
Assim que Renjun entra, o palco, a energia, os sorrisos
 tudo muda. É como se tudo fosse inteiramente dele, e atĂ© mesmo no improviso, o pĂșblico inventa uma forma de cantar junto e vibrar para prestigiar o artista cheio de intimidade com o prĂłprio dom. 
Sob o olhar atento e um tanto recalcado de J.S, Junin conquista mais fãs e mais seguidores no instagram pelo seu carisma tão cativante. 
Assim que chegam em casa, pedem dois combos de hambĂșrguer, batata-frita e guaravita no Beto Lanches para matar a fome depois de horas na rua. Enquanto esperam o pedido chegar, conversam baixo no banheiro debaixo da ĂĄgua gelada limpando a pele dos dois. Perto das trĂȘs manhĂŁ, exaustos, finalmente se deitam na cama de casal no quarto do rapper. A adrenalina ainda corre pelas veias do menino, por isso, mesmo com o cafunĂ© relaxante que suas unhas deixam no couro cabeludo, ele ainda estĂĄ mais acordado do que dormindo. 
— Tá sem sono? — indaga com a voz transbordando manha, se acomodando mais no corpo do namorado. 
— Um pouco. — ele diz, pensativo. — Posso te mostrar uma coisa? 
Morde os låbios ao te sentir balançar a cabeça positivamente. Ele se senta, pegando o celular com tanta pressa que te faz despertar levemente. 
— Que isso? — espia cheia de curiosidade o texto nas notas do celular. 
— Eu meio que escrevi uma mĂșsica nova. 
Os seus olhos brilham de orgulho enquanto os dele passeiam pelo seu rosto em expectativa. 
— Me mostra agora, seu bobo! — deixa um tapa falso no antebraço que ainda envolve sua cintura. 
Ainda hesitante, ele levanta e pega o violĂŁo encostado no canto da parede e traz para o colo ainda que volta ao seu lado. Afina as cordas de ouvido mesmo e começa um dedilhado que noutro dia vocĂȘ o escutou tocar. Parecia distraĂ­do naquela tarde, perdido nos pensamentos, mas as notas jĂĄ estavam adornando a ideia na mente criativa. 
O que que aconteceu?
Tudo mudou quando ela apareceu
Tentei escapar, mas a paixĂŁo pegou
Nossa vibe, nosso beijo combinou, amor
— Ah, nĂŁo acredito
 — vocĂȘ fala baixinho, rindo sem acreditar. Ele ri da sua reação envergonhada, porĂ©m continua mostrando. 
VocĂȘ Ă© minha cura
Jura que tu nĂŁo vai me abandonar?
Me fazendo perder a postura de cria
Admito, nĂŁo vou negar
Junin é o seu estresse diårio, e ele sabe. Sabe ainda mais amolecer seu coração de ferro, usando da própria habilidade para desmontar todos os seus muros. 
Retira o instrumento dos braços do menino e o envolve com suas pernas, deixando um beijo apaixonado nos lĂĄbios de Junin, que te corresponde com vontade. A felicidade de vocĂȘ ter gostado da mĂșsica que ele compĂŽs transborda nos carinhos perigosos pelo seu corpo.
— VocĂȘ Ă© doido, vida. — sussurra entre o beijo. — É linda, eu amei muito.
— Gostou, Ă©? — ele deixa outros selares pelo seu queixo e pescoço. — É isso que importa.
— E se vocĂȘ gravasse a mĂșsica? Tipo num estĂșdio. — vocĂȘ sugere, trazendo o rosto dele do seu pescoço para a altura do seus olhos. 
— Ah, amor
 deve ser caro. — a expressĂŁo que pinta a face de Junin Ă© de desĂąnimo. — Eu nunca parei pra pesquisar, mas
 
— Mas nada. AmanhĂŁ a gente vai ver isso. — ralha com firmeza. — A gente tenta, uĂ©. 
Ele concorda ainda sem estar muito convencido, mas sua animação acaba criando um pouco de expectativa no coração acelerado de Renjun. No entanto, agora o que resta fazer Ă© cair no sono com vocĂȘ nos braços, o verdadeiro tesouro dele. 
Ir trabalhar na manhĂŁ seguinte foi complicado. Levantar foi difĂ­cil nĂŁo sĂł por ter dormido pouco, mas tambĂ©m porque sair do abraço quentinho do namorado dengoso era a Ășltima coisa que queria fazer Ă s sete da manhĂŁ de uma segunda-feira.
As horas estĂŁo arrastadas na recepção do Island Offices, o movimento estĂĄ baixo hoje. Alguns cadastros aqui, outras validaçÔes de estacionamento aqui
 nada demais. Logo, quando Renjun te liga, nĂŁo hesita em atender. 
“Bom dia, metida.” 
Jå são quase onze horas, que inveja de Junin. Mas, tadinho, ele acorda cedo todos os dias. Conseguiu acordar mais tarde hoje porque Nando liberou que ele começasse a rodar só pela tarde. 
— Bom dia, preguiçoso. Já tá indo trabalhar? 
“Fala isso não. Tî quase saindo de casa, amor. Escuta
” 
Alguma coisa estå sendo remexida do outro lado da linha, e então hå um barulho de portão. 
“Liguei pra um parceiro meu que conhece um cara com um estĂșdio por esses teus lados aĂ­.” 
— Hm, e aí? — arregala os olhos, futucando os cantinhos das unhas, nervosa. 
“É caro pra um caralho! Não dá.” 
Revira os olhos, Renjun pode ser muito pão duro para si mesmo. 
— Caro quanto, Jun? — o jeito que pergunta já denuncia que duvida da informação. 
“100 conto por hora, amor.” 
Puta que
 
— Porra! — deixa escapar alto, tapando a boca assustada e olhando para os lados. — Mas calma, nĂŁo Ă© impossĂ­vel. A gente vai dar um jeito, amor. 
“Tá bom, minha princesa.”
É Ăłbvio que ele nĂŁo estĂĄ nem um pouco confiante. Ao desligar a ligação, vocĂȘ começa a calcular vĂĄrias possibilidades. Junin estĂĄ apertado com as prestaçÔes do fogĂŁo da mĂŁe dele, mas seu cartĂŁo jĂĄ estĂĄ livre hĂĄ algum tempo, te deixando mais folgada para economizar. 
O aniversĂĄrio do namorado Ă© em trĂȘs meses, e nĂŁo tinha pensado em nenhum presente ainda. Pronto, jĂĄ decidiu. 
No quinto dia Ăștil tudo estĂĄ preparado. O dinheiro bate na conta e vocĂȘ guarda grande parte do que usaria para outras coisas no porquinho do banco, escolhendo a opção de retirada sĂł na data certa para que rendesse um pouco mais.
Sorri para si mesma, a primeira parte do plano estĂĄ cumprida este mĂȘs.
O prĂłximo passo seria mais difĂ­cil, nĂŁo deixar que ele desconfiasse de nada. Como vocĂȘ Ă© e sempre foi extremamente vaidosa, nĂŁo pode abrir mĂŁo de fazer a manutenção das suas garrinhas de acrigel. No entanto, o cronograma capilar no salĂŁo vai ter que esperar. 
O Sol de Bangu nĂŁo tem pena de ninguĂ©m, vocĂȘ pensa ao segurar as sacolas pesadas da Monamie pelo calçadĂŁo lotado. Comprou vĂĄrios cremes da Skala para seguir com os tratamentos que estĂĄ acostumada de casa mesmo, seus fios agradecem. Ainda aproveita para passar no Guanabara para comprar uns lanches para nĂŁo precisar gastar uma fortuna nas opçÔes super caras da Barra nas prĂłximas semanas. 
Assim vocĂȘ dĂĄ o seu jeitinho aqui e ali, sem nem fazer cosquinha no desconfiĂŽmetro do namorado inocente. Vira e mexe ele questiona os jantares que vocĂȘ mesma prepara para os dois em casa, ou atĂ© mesmo seu tempo livre nos horĂĄrios que jĂĄ eram de praxe vocĂȘ estar no salĂŁo da Jaque. As desculpas esfarrapadas funcionaram todas as vezes atĂ© a metade de Março, quando a prĂłpria dona do salĂŁo de beleza quase pĂŽs tudo a perder. 
VocĂȘs estavam andando pelas ruas movimentadas do largo, perto da igreja jĂĄ, e ouviram um assobio altĂ­ssimo e um grito pelo seu nome. 
— Ô, mulher. NĂŁo fala mais com os outros nĂŁo, Ă©? — Jaque implica com a mĂŁo na cintura, mas um sorriso grande no rosto. Aperta seu corpo num abraço forte, deixando um beijo estalado na sua bochecha. — Poxa, me abandonou, hein? TĂĄ fazendo promessa? Nunca te vi tanto tempo longe do meu cantinho. 
VocĂȘ tenta disfarçar a cara desesperada com uma risada nervosa. 
— Ah, tia, sabe como Ă© nĂ©? As dĂ­vidas do cartĂŁo
 — finge um tom decepcionado. — Mas mĂȘs que vem eu volto lĂĄ pra gente voltar com os cuidados, tĂŽ precisando. — mexe nos cabelos hidratados demais para a mentira que contou. 
— SĂł acredito vendo. — ela diz, jĂĄ girando o corpo para voltar para a mesa do bar em que estava. — Manda um beijo pra vovĂł e pra mamĂŁe, fala pra elas que eu tĂŽ esperando elas lĂĄ tambĂ©m. Beijo, minha flor. 
Nem då tempo de se despedir direito, porque Jaque volta apressada para a brahma que estå esquentando. 
— Por que tu não vai mais lá? — fofoqueiro que só, Junin pergunta. 
— Eu quis testar um creme que ela não tinha, aí comprei e comecei a fazer em casa. — a desculpa ensaiada na mente cai como uma luva. 
— Mas tu sempre levava os cremes pra lá
 — ele desconfia, sua mĂŁo suando frio tambĂ©m nĂŁo ajuda. 
— É, mas tambĂ©m tava enjoada da Sheila
 Ela vivia, é  Perguntando da tua vida, aĂ­ eu dei um tempo. — procura algum tĂłpico para mudar de assunto. — Nossa, olha, a barraquinha de churrasco nĂŁo tĂĄ aqui. SerĂĄ que fechou? 
Junin jĂĄ tinha te falado sobre a tal barraca ter falido umas quatro vezes, entĂŁo ele repete a informação te zoando por nĂŁo se lembrar, permitindo que o assunto anterior fosse embora. VocĂȘ respira aliviada, fazendo a sonsa ao rir de si mesma apĂłs jurar de pĂ© junto que o namorado nunca havia mencionado nada. 
Um fato sobre vocĂȘ Ă© que quando vocĂȘ encasqueta com algo, Ă© raro que nĂŁo se concretize. Portanto, com sucesso juntou a quantia necessĂĄria para que Jun pudesse nĂŁo sĂł gravar a mĂșsica, como tambĂ©m registrar logo os direitos. No dia 23, um sĂĄbado, vocĂȘ pedala na direção da casa do namorado com o estĂŽmago revirando de ansiedade. 
Ele te recebe com o carinho de sempre, o cabelo molhado e cheio de xampĂș te deixam saber que ele correu para abrir o portĂŁo para que vocĂȘ entrasse. VocĂȘ encosta a bike na varanda, rindo do garoto que dispara de volta ao banheiro para acabar o banho. 
Caminha pelos cÎmodos rumo ao quarto bagunçado, sentando na cama ainda sentindo o nervoso na barriga. Observa enquanto Jun termina de se arrumar, a bermuda de tactel que escolhida não combina nada com a camisa do Vasco que ele passa pelo pescoço após pentear o cabelo de qualquer jeito. O perfume não pode faltar, tem que ficar cheiroso. 
Finalmente se vira para vocĂȘ com um sorriso tĂ­mido no rosto. Por incrĂ­vel que pareça, nĂŁo gosta de ser o centro das atençÔes na ocasiĂŁo. Ele se joga ao seu lado, te trazendo para um abraço apertado. A pele geladinha na sua Ă© como um oĂĄsis, e vocĂȘ aproveita para sussurrar os desejos mais lindos sobre a vida dele. 
— Te amo, meu amor. — Renjun responde, te apertando ainda mais. 
Levantam para se sentarem um de frente para o outro, a hora chegou. 
— Eu tenho um presente. — anuncia, então o sorriso dele aumenta. — Fecha o olho. 
Atendendo ao seu pedido, ele tambĂ©m abre as mĂŁos. VocĂȘ corre para retirar o dinheiro do porquinho e fazer o pix para a conta dele. Para facilitar, caça o celular de Jun que vibra hĂĄ alguns centĂ­metros dele e pĂ”e nas mĂŁos estendidas. 
Ao abrir os olhos, fita o próprio telefone e ri, confuso. 
— Olha as notificaçÔes. 
TransferĂȘncia de R$1000,00 recebida.
— O que Ă© isso? — o garoto quase engasga ao notar o valor. Pisca vĂĄrias vezes, com medo de estar vendo tudo errado. 
— É pra vocĂȘ gravar e registrar a sua mĂșsica. — confessa com timidez. 
Serå que ele vai odiar? 
— Meu amor
 
Ele deixa o aparelho na cĂŽmoda ao lado da cama, olhando para vocĂȘ com os olhos cheios de lĂĄgrimas. 
— Ei, não chora.
Renjun te puxa para o colo dele novamente, apertando os corpos com mais força que podia. Ele nunca sentiu por ninguĂ©m o que sente por vocĂȘ, e dia apĂłs dia vocĂȘ consegue mostrar para ele o motivo disso. VocĂȘ Ă© o amor dele por inĂșmeras razĂ”es, mas a primeira delas Ă© por ser tĂŁo vocĂȘ, tĂŁo companheira, tĂŁo maravilhosa. 
— NĂŁo tem nem o que falar. VocĂȘ
 — as mĂŁos calejadas do rapper passeiam pelos seus braços e pernas com devoção. 
— EntĂŁo me mostra. — nĂŁo era para ser sĂ©rio, mas quando Jun te olha, as faĂ­scas sĂŁo inevitĂĄveis. 
Bem devagar, deposita beijos nos seus ombros nus e avança pelo pescoço, pela mandíbula. As besteiras que fala ao pé do seu ouvido te arrepiam exatamente do jeito que só ele sabe como fazer. Quando conecta os låbios nos seus, suas digitais se perdem pela nuca e pelas costas firmes num carinho sedento. 
VocĂȘ tira as peças recĂ©m colocadas do corpo do namorado com vontade de explorar os caminhos que jĂĄ conhece como a palma de sua mĂŁo. Ao mesmo tempo, Junin insiste em venerar cada pedaço seu. 
Cada movimento parece ensaiado de tão perfeito, de tão encaixado. É como se, já sabendo tudo sobre o outro, ainda fossem capazes de se surpreenderem nesse fluxo delicioso. 
Satisfeito e ofegante, ele descansa o corpo no seu. A eletricidade ainda percorre pela sua pele quente. 
— Que presente, puta merda. — Junin provoca de propósito, já prevendo o tapa brincalhão que receberia em troca. 
— VocĂȘ nĂŁo vale nada. — repreende, mas nĂŁo deixa de rir da piada idiota. 
Desde então, o mundo parece ter virado de cabeça para baixo. Tudo acontece råpido demais. 
Assim que a mĂșsica ficou pronta, um movimento enorme de divulgação se deu. A famĂ­lia, os amigos, os rivais, os passageiros (pela insistĂȘncia de Nando) e todo o pessoal de Bangu postaram nos stories, nos status, nos grupos
 AlĂ©m de, sem que fosse pedido, marcarem grandes nomes do ramo nos posts de Junin. Os perfis das batalhas mais famosas tambĂ©m postaram pelo menos uma vez por dia. 
O menino nĂŁo poderia estar mais feliz, nem vocĂȘ menos orgulhosa. Os nĂșmeros aumentavam consideravelmente: seguidores, streams, views. Tudo. 
— JUN, MEU DEUS! — vocĂȘ exclama ao atualizar o aplicativo. — VocĂȘ bateu meio milhĂŁo de visualizaçÔes no TikTok! 
Entretanto, ele não då um pio. Estå estatelado no sofå, olhando para o telefone com uma cara de horror. 
— Amor, o que houve? — agacha perto dele, preocupada. — Garoto, nĂŁo me mata de susto! O que aconteceu? — por fim, desvia o olhar da tela e te encara, apenas virando o telefone para vocĂȘ. 
No chat do instagram, vocĂȘ tapa a boca com as mĂŁos ao ler salvemalak. 
Malak ☁: E aĂ­, mano, tudo bem? Quero te parabenizar pelo sucesso com Minha Cura. TambĂ©m queria checar sua disponibilidade para fazer uma visita a um dos meus espaços no Rio de Janeiro. Quem me mostrou seu som foi o XamĂŁ, e ele tĂĄ maluco por um feat. Bora?
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sunshyni · 2 days
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TĂŽ assistindo Bridgerton e tava pensando, se o Chenle fosse um Bridgerton, alguma coisa me diz q ele seria o Gregory. Agr eu fiquei com vontade de escrever alguma coisa de Ă©poca com ele 😔
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sunshyni · 2 days
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SIIIMMM!!!
KKKKKKKKKKK Q ÓDIO KKKKKKKK
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KLIIIIMMMMMMMMM OLHA ISSO KLIIIMMMMMMM AAAAAAAAAAAAAA EU QUERO ELE KLIIMMMMMM
Aaah, era esse stage que vocĂȘ tava falando!!! Vi o seu post, mas nĂŁo conseguia lembrar.
Realmente os figurinos arrasaram e o Hyuck sempre entrega, né???
Ele Ă© o Ășnico neo que eu nĂŁo considero um loser 😂
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sunshyni · 2 days
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Eu queria saber tbm 😭😭😭
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catch flights and feelings
「notas: escrevi isso aqui a pedido da @didinii!! NĂŁo sei se irĂĄ atender Ă s suas expectativas, mas saiba que fui cuidadosa pegando o seu relato e adicionando o toquezinho da Sun pra transformĂĄ-lo nessa histĂłria ☌
Espero que isso te ajude a enxergar as coisas numa outra perspectiva, o mundo Ă© ridiculamente pequeno e acredito que isso seja conveniente pra vivermos uma histĂłria de cinema pelo menos uma vez na vida ჩ」
「w.c: 2k」
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NinguĂ©m da sala de aula sabia que Donghyuck era filho da professora atĂ© aquele dia, quando algumas crianças se reuniram na sala de estar da casa dele para um ensaio para a cantata de natal que aconteceria na escola. Obviamente o Lee era a criança que cantava melhor alĂ­, afinal ele fazia aula de canto antes mesmo de aprender o alfabeto e parecia que cantava desde o ventre da mĂŁe, com a sua voz doce feito mel que se encaixava bem em clĂĄssicos do Wham! como “Last Christmas”. VocĂȘ gostava de Haechan, quer dizer, nunca tinha trocado uma palavra com ele, a nĂŁo ser a formação de frase: “Me empresta sua borracha?”, no entanto o achava divertido como um menino da idade dele deveria ser, mas ao mesmo tempo responsĂĄvel e atencioso, por isso ele auxiliava alguns dos colegas sempre que algum deles nĂŁo encontrava um tom confortĂĄvel para a mĂșsica.
A professora deu um momento para os alunos descansarem um bocado e beberem suas garrafinhas de ĂĄgua, mas vocĂȘ era curiosa, gostava de desvendar os lugares que visitava e com a casa de Donghyuck nĂŁo foi diferente, vocĂȘ sĂł parou de andar quando encontrou um cĂŽmodo especĂ­fico repleto de livros que para uma criança de 12 anos poderia se tratar facilmente da Biblioteca do Congresso em Washington, dado a dimensĂŁo distorcida das coisas que temos quando pequenos.
VocĂȘ escolheu um livro e o leu atĂ© o entardecer, mesmo sabendo que o ensaio acontecia no andar inferior da casa, nĂŁo se importou em retornar atĂ© perceber que nĂŁo conseguiria mais ler sem a ajuda de alguma luz acesa jĂĄ que a luz da lua apenas tornava as coisas mais escuras e a cantoria e a agitação das crianças lĂĄ embaixo havia cessado.
— O que vocĂȘ tĂĄ fazendo aqui? — Um Haechan de 12 anos questionou confuso no batente de arco jĂĄ que o cĂŽmodo em questĂŁo nĂŁo tinha porta — Todo mundo jĂĄ foi embora.
Ele acendeu a luz e sentou-se ao seu lado, as costas de encontro a uma das que pareciam dezenas de estantes, ele capturou o livro das suas mãos e ao visualizar a capa deixou escapar um grande sorriso na sua direção, com direito a dentinhos tortos e tudo mais.
— É o meu livro favorito — Ele disse, se aproximando mais de vocĂȘ para poderem dividir o livro e o lerem juntos, vocĂȘ continuou imĂłvel olhando para ele, para o cabelo levemente ondulado, para as pintinhas que decoravam seu rosto e deixavam-o ainda mais adorĂĄvel.
— Prefiro livros com desenhos, mas esse Ă© legal — VocĂȘ disse se recordando da sua edição favorita de “Alice no paĂ­s das maravilhas” e recebendo um olhar de reprovação de Donghyuck que falou com convicção: “Somos prĂ©-adolescentes jĂĄ, a gente nĂŁo lĂȘ mais livros com desenhos” e vocĂȘ deu de ombros como se dissesse: “Prefiro continuar sendo uma criança entĂŁo”, o que fez com que ele sorrisse docemente.
Mesmo faltando apenas dois meses para o sĂ©timo ano acabar, vocĂȘ sĂł se lembrava dos seus doze anos porque Haechan havia preenchido aquele tempo com memĂłrias com vocĂȘ, viviam visitando a casa um do outro, liam de tudo, hq's, mangĂĄs, manhwas que eram os seus favoritos e romances clĂĄssicos da literatura que eram o forte de Haechan, ainda que ler “Dom Casmurro” fosse desafiante para aquela idade.
Infelizmente a cantata de natal foi a Ășltima vez que vocĂȘs se viram, quando Donghyuck beijou a sua bochecha na frente da sala e disse que vocĂȘ se sairia bem mesmo estando nervosa, no oitavo ano ele nĂŁo ocupava mais a carteira ao seu lado e a professora havia sido substituĂ­da por outra, o que te deixou triste com a possibilidade de nunca mais ver aquele garoto que gostava de livros sem ilustraçÔes e compridos e sabia todas as mĂșsicas do Wham! de cor e salteado.
— Por que vocĂȘ quer mudar de dupla agora? — Jaemin questionou organizando os copos descartĂĄveis e os guardanapos em cima do carrinho de snacks da classe econĂŽmica, fazendo vocĂȘ voltar para os tempos atuais em que vocĂȘ jĂĄ estava na casa dos vinte e nĂŁo tinha mais os dourados 12 anos.
— Porque vocĂȘ precisa me contar mais sobre esse seu amigo — VocĂȘ disse, trocando de lugar com Jeno que ajudaria Jaemin na entrega dos lanches e depois vocĂȘ recolheria os itens descartĂĄveis com outra colega de trabalho, mas tudo começou com Jaemin mencionando a cerca de um amigo que ele tinha tambĂ©m comissĂĄrio de bordo sĂł que de outra companhia aĂ©rea. Tudo que dissera parecia ser algo que o Haechan de doze anos agora crescido faria e aquilo te deixou maluca porque trouxe Ă  tona coisas dentro de vocĂȘ que em todos aqueles anos ninguĂ©m alĂ©m do garotinho de sorriso torto conseguiu provocar.
— TĂĄ tĂŁo interessada assim por que? — Ele perguntou num sussurro audĂ­vel apenas por vocĂȘ que havia aprendido linguagem labial sem perceber. VocĂȘ esperou ele questionar “Doce ou salgado?” para uma das fileiras de passageiros com aquele sorriso galante dele e os olhos meigos feito duas luas minguantes.
— Porque eu gosto dos engraçadinhos.
— E eu sou o que?
— Pelo amor de Deus, Jaemin! — VocĂȘ devolveu num sussurro exclamando enquanto completava um copo com suco de laranja integral — Me diz qual Ă© o nome dele.
— Lee Donghyuck — Ao ouvir o nome tĂŁo familiar seu cĂ©rebro simplesmente nĂŁo conseguiu enviar os comandos necessĂĄrios para as suas mĂŁos que pararam de servir copos no mesmo instante, Jaemin pegou o copo descartĂĄvel da sua mĂŁo e o preencheu com coca-cola zero — Ele tĂĄ pensando em tentar a licença de piloto privado.
— VocĂȘ precisa me passar o nĂșmero dele.
Jaemin nĂŁo tinha muita escolha a nĂŁo ser fazĂȘ-lo em meio a toda a sua insistĂȘncia, vocĂȘ nem fazia ideia do que falaria para Haechan, de como se apresentaria, tinha atĂ© medo dele nĂŁo te reconhecer e a amizade que vocĂȘs tiveram tivesse sido especial apenas para vocĂȘ, porque Ă© verdade que fantasiamos eventos passados, Ă s vezes eles nem sĂŁo tĂŁo bonitos assim, mas a nossa realidade atual faz com que o passado aparente ter sido muito mais brilhante e saudoso.
No entanto, felizmente, Haechan pensava o mesmo de vocĂȘ, sentia falta de se perder na leitura de algum livro difĂ­cil porque estava te encarando como um garotinho apaixonado, o que ele era na Ă©poca sem mesmo saber disso, ele gostava excepcionalmente de te ver desenhar na escrivaninha do seu quarto, inspirada pelos traços dos escritores que adorava. Por isso, Haechan sempre imaginou que vocĂȘ estivesse relacionada a algo artĂ­stico quando crescesse, algo parecido com Banksy, considerando a sua acidez e o fato de que odiava ser o centro das atençÔes, apesar de nĂŁo dispensar elogios.
NĂŁo era Ă  toa que Donghyuck havia se tornado um apreciador de arte nato, possuindo atĂ© vĂĄrias obras em casa, de quadros atĂ© vasos de cerĂąmica que ele nĂŁo fazia ideia do porque havia comprado, na verdade atĂ© sabia porque mas tinha vergonha de admitir que tudo aquilo o remetia a vocĂȘ.
Depois de muitas ligaçÔes, mensagens no meio do expediente correndo o risco de receberem broncas do chefe de cabine, vocĂȘs descobriram que aterrissariam no mesmo local e resolveram se aproveitar do fato. Primeiramente vocĂȘ ficou insegura a respeito de como se comportaram um na frente do outro, mas nĂŁo houve constrangimento algum quando Haechan te encontrou no Vondelpark em AmsterdĂŁ, capturando sua mĂŁo e mesmo corando um bocado, te perguntando as coisas mais banais, como se jĂĄ fossem namorados hĂĄ dĂ©cadas.
— VocĂȘ nem tĂĄ lendo, nĂ©? — Haechan perguntou para vocĂȘ que apenas acompanhava-o virar de pĂĄgina sem entender o que acontecia no livro difĂ­cil de compreender dele, concentrava em apenas mirĂĄ-lo em segredo, incapaz de nĂŁo prestar atenção no maxilar marcado e no abdĂŽmen teso o qual vocĂȘ repousava uma das mĂŁos por cima da camiseta. VocĂȘ se acomodou no corpo dele, aproximando-se o mĂĄximo possĂ­vel, sentindo-se confortĂĄvel naquela cama de hotel na presença dele, nem sentia suas pernas doerem apesar de todo o circuito de bicicleta que fizeram no parque mais cedo.
— PerdĂŁo senhor Lee. Esqueci o meu dicionĂĄrio em casa — VocĂȘ provocou e Haechan deixou o livro de lado pra te direcionar toda a atenção.
— Ainda prefere ilustraçÔes, criancinha? — Ele questionou sob a iluminação amarelada do quarto e os raios de sol do entardecer que adentravam o cĂŽmodo devido as cortinas blackout estarem abertas, uma combinação perfeita para deixĂĄ-lo ainda mais bonito e hipnotizante, difĂ­cil de esquecer facilmente, era por isso que ele dominava os seus pensamentos todos os dias.
— Sempre — VocĂȘ respondeu e nĂŁo pĂŽde conter o sorriso quando recebeu um selinho casto na testa, poderia ficar ali pro resto da vida, aninhada nos braços de Donghyuck com a cabeça em seu peito escutando a melhor das cançÔes de ninar que era os batimentos cadenciado do coração do Lee.
Haechan tocou seu rosto gentilmente, acariciando a bochecha com o polegar, a mão levemente åspera te fazendo cosquinhas sem a intenção.
— Fiquei com medo de nunca mais te ver... — Ele começou a dizer incerto, testando as palavras antes de dizĂȘ-las em alto e bom som — Eu ficava ansioso em cada vĂŽo, tentando te identificar nos rostos que eu cumprimentava, com medo de te achar e vocĂȘ nĂŁo fazer ideia de quem era eu. Te procurei em todas as redes sociais, consciente de duas coisas, ou o seu nickname era muito esquisito ou vocĂȘ era muito low profile.
“Acho que um pouquinho dos dois” VocĂȘ quis dizer mas desistiu de Ășltima hora, optando por se perder naquelas Ă­ris escuras e profundas.
— Escolhi essa vida maluca de comissĂĄrio em parte pra te encontrar — E tambĂ©m porque ele sempre quis se tornar um astronauta desde pequeno, ser comissĂĄrio de bordo o possibilitava ficar um pouquinho mais prĂłximo das estrelas, embora vocĂȘ sĂł se sentisse dessa forma quando estava na companhia do Lee, que era quando poderia admirar as estrelas salpicada em seu rosto em forma de pintinhas.
— EntĂŁo, o fato da gente nĂŁo ter se encontrado antes Ă© porque eu sou low profile? — Haechan sorriu com a sua questĂŁo e te abraçou forte, fazendo com que vocĂȘ sentisse o perfume que ele exalava de pertinho, praticamente te intoxicando com tamanha doçura.
— Talvez. Vou me certificar de tirar muitas fotos suas daqui pra frente — VocĂȘ o beijou suavemente e depois se afastou da mesma forma ligeira que foi a sua iniciativa, Haechan te puxou pela cintura, sem se contentar com o selo inocente, roubando todo seu fĂŽlego como se fosse profissional nessa tarefa, vocĂȘ nĂŁo ousou afastĂĄ-lo, beijando-o com a mesma urgĂȘncia e veracidade em que ele depositava no beijo enquanto as mĂŁos absorviam cada detalhe seu, cada curva, cada traço.
— Caralho, eu te amo — Ele disse e vocĂȘ sorriu, cobrindo o rosto do Lee com incontĂĄveis beijos, fazendo-o gargalhar atĂ© ouvi-lo dizer chega. VocĂȘ amava que o som da risada dele continuava o mesmo, ainda que seu corpo tivesse mudado e ele fosse mais alto que vocĂȘ agora.
— Quer se tornar piloto? — Donghyuck assentiu veementemente com a cabeça.
— Agora que te reencontrei, sim — Ele entrelaçou os dedos com os seus, gostando da visão das suas mãos unidas uma na outra — A gente vai ficar bem rico, tipo bilionários. E aí eu só vou querer fazer vîos particulares com a minha comissária de bordo particular.
— É uma Ăłtima ideia — VocĂȘ concordou com as palavras dele, sorrindo tal qual uma adolescente.
— Assim, eu poderia te beijar toda hora, te puxar pra algum lugarzinho em que ninguĂ©m pudesse ver a gente e te encher de beijos. SĂł preciso disso pra ser a pessoa mais feliz do mundo.
— Então, a gente deveria fazer isso — Haechan te beijou com calma dessa vez, invadindo sua roupa pra te sentir melhor e arrancando um suspiro da sua parte por isso — Vamos só ficar juntos, eu gosto disso.
「bînus:」
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sunshyni · 2 days
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PODE DEIXARRR đŸ«ĄđŸ«ĄđŸ«Ą
ౚৎ penn u – haechan ౚৎ
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ౚৎ notas: eu sei que vocĂȘs nĂŁo aguentam mais ler a palavra “Haechan” nesse perfil, mas eu precisava, necessitava mesmo escrever isso, tanto que ficou um pouco maior do que eu imaginava, atĂ© pensei em dividir em duas partes como geralmente faço nesses casos, mas eu sĂł conseguiria entregar pra vocĂȘs na semana que vem, entĂŁo como eu sou ansiosa preferi escrever todo o plot num Ășnico capĂ­tulo 🙏
(OBS: nĂŁo tĂĄ tĂŁo bom quanto poderia estar e devem existir muitos erros, mas por favor relevem KKKKKK)
ౚৎ w.c: 2.4k
ౚৎ avisos: algumas referĂȘncias a Penn U – Mark pt.2 (Final), alguns palavrĂ”es, um friends to lovers tĂ­pico, o Hyuck Ă© um nenĂȘ đŸ„°
Boa leitura, docinhos! 🌼
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— Eu vim representar o meu cliente, Yangyang. Ele sente muito pelo mal entendido — Haechan disse para Jaemin e Mark, se inclinando sobre a mesa da lanchonete com uma pegada antiga, apenas para afastar a franja do amigo e poder visualizar melhor o hematoma — Isso tá horrível, cara.
— Ah, eu nĂŁo tinha reparado. Obrigado, cara — Mark respondeu sarcĂĄstico, e tocou seu machucado com as pontinhas dos dedos, esboçando uma careta com o contato cru — E trouxe o Andy com vocĂȘ pra que? Ele Ă© seu discĂ­pulo?
— Na real? Ele odeia vir aqui — Andy, mais precisamente Park Jisung – o apelido do garotinho de “Toy Story” passou a existir quando ele percebeu que absolutamente todo mundo errava a pronĂșncia do seu nome coreano ou ficava receoso em dizer – proferiu, a voz rouca depois de certo tempo sem falar compenetrado num jogo RPG que ele tinha descoberto naquela madrugada. Jisung tossiu, limpando a garganta antes de falar novamente, no entanto as suas mĂŁos continuavam a envolver o celular na horizontal — Eu insisti dizendo que era a coisa certa a fazer.
— Tão maduro — Haechan bagunçou os cabelos do Park desesperadamente como se dissesse “Quer me colocar numa fria?”, e mesmo inicialmente sem a intenção era exatamente isso que Jisung estava fazendo, porque do outro lado da mesa Mark tinha um sorrisinho sacana nos lábios por já ter noção do quanto o Hyuck detestava frequentar a Penn U.
— É por causa daquela sua ex, nĂ©?
— Que ex? — Jaemin no mesmo minuto moveu os olhos do cardĂĄpio virtual para o Lee ao seu lado, questionando sua fala. A expressĂŁo de Haechan perdeu o brilho e imediatamente, sĂł de se recordar que vocĂȘ estudava na mesma universidade que aqueles dois jogadores de hĂłquei nos quais ele dividia uma mesa numa lanchonete prĂłxima do campus, ele sentiu o incĂŽmodo, a ansiedade em te ver e nĂŁo te ver ao mesmo tempo.
— Ex-amiga. A gente nunca teve nada alĂ©m de amizade — E essa era uma das coisas que o atormentava, afinal ele era lindo, divertido, Ă s vezes falante demais, Ă s vezes hiperativo demais, mas ele te fazia rir um montĂŁo e por que diabos ele nĂŁo poderia ser alguma das suas opçÔes para ficantes? Embora ele desejasse o tĂ­tulo honorĂĄrio de seu namorado — Enfim, eu realmente peço desculpas pelo o que aconteceu. O Yangyang foi um babaca, mas vocĂȘ deveria ter me dito que 'tava de rolo com a ex-garota dele que ele nĂŁo conseguia superar, seu idiota.
— E como eu ia saber que ele era ex dela? Eu nem sabia da existĂȘncia de um ex, pra falar a verdade — Mark mexeu a ĂĄgua que ele pediu antes de Haechan e Jisung chegarem, com um canudinho de plĂĄstico, bebericando o conteĂșdo do copo antes de prosseguir, lançando um olhar para Jisung quando o parceiro de carreira aumentou o volume do celular um bocado sem querer, e de repente parecia que os trĂȘs atletas estavam cuidando de um garotinho pentelho no auge dos seus dez anos de idade — Mas, no final...
Mark sorriu bobinho, escondendo o rosto no ombro de Jaemin ao seu lado como se jĂĄ nĂŁo estivesse bastante perceptĂ­vel que ele estava rendido, perdidamente apaixonado como nunca esteve antes.
Obviamente Haechan sentiu inveja do relacionamento estĂĄvel do Lee, da forma que seus olhos brilhavam sem cansar e agradeceu aos cĂ©us quando Jaemin chamou a garçonete mais prĂłxima com um prĂ©vio contato visual, pelo menos Mark nĂŁo começaria a ser um meloso dizendo o quĂŁo bom era namorar alguĂ©m que vocĂȘ realmente gosta e o sentimento ser mĂștuo e genuĂ­no.
Jaemin leu daquele jeito charmoso dele o nome da garçonete presente numa plaquinha em seu uniforme e Haechan quase se escondeu debaixo da mesa, e lĂĄ estava vocĂȘ com toda a sua simpatia e um sorriso gentil cobrindo-lhe os lĂĄbios, Hyuck queria puxar os cabelos, arrancar alguns fios e te implorar de joelhos naquele piso brilhante para vocĂȘs voltarem a ser amigos, porque ele sentia a sua falta, sentia falta de te ver estudando na escrivaninha do seu quarto enquanto ele seguia deitado sobre a roupa de cama rosa a ler algum mangĂĄ duvidoso, quando parte do tempo ele estava te observando, vendo-a prender o cabelo com uma caneta e sem saber porque aquele simples ato parecia tĂŁo sexy. Entretanto, mesmo desejando se ajoelhar perante os seus pĂ©s, ele decidiu adotar uma atitude indiferente, revirando os olhos quando vocĂȘ o reconheceu, afinal se tinha alguĂ©m que devia desculpas, esse alguĂ©m da histĂłria em questĂŁo era vocĂȘ.
— Lee Donghyuck, nĂŁo provoca — VocĂȘ praticamente pediu por misericĂłrdia enquanto anotava os pedidos dos demais garotos num bloquinho de anotaçÔes minĂșsculo. SĂł de olhar para ele vocĂȘ tinha um vislumbre vĂ­vido do menininho de oito anos que vocĂȘ sempre achou o mĂĄximo, achava que era por ele ser dois anos mais velho, no entanto o tempo se passou e mesmo assim vocĂȘ mantinha o mesmo olhar sonhador toda vez que o via, Haechan sempre fora sua estrelinha, mas agora ele estava chateado com vocĂȘ e vocĂȘ nĂŁo sabia qual era a melhor forma de concertar as coisas, entĂŁo vocĂȘs viviam nessa guerra fria sempre que se encontravam — E vocĂȘ? Qual vai ser o seu pedido?
“Que a gente volte a ser amigo”, o coreano quis dizer, mas no lugar disso arrumou a postura no sofĂĄ vermelho, tĂ­pico de lanchonetes que pareciam ter saĂ­do da sĂ©rie “Riverdale”, e respondeu simplista:
— Pode ser um milkshake... — Chocolate, ele nĂŁo iria pedir outro sabor alĂ©m do que ele era obcecado sĂł para te contrariar — de morango.
[...]
Haechan tinha uma prova importante na prĂłxima semana, por isso estava na biblioteca da universidade num sĂĄbado Ă  tarde na companhia de uma pilha de livros de calhamaço, ele nem tinha certeza se conseguiria pegar todo o conteĂșdo em tĂŁo pouco tempo, mas estava dando o seu melhor, concentrado em criar palavras-chaves da sua leitura e enquanto isso pensava em algumas tĂĄticas para aplicar com a equipe que enfrentariam semana que vem com um jogador a menos, vulgo Yangyang.
Falando no diabo...
— Ela Ă© linda, nĂ©? — Ele sussurrou praticamente enfiando o celular na cara do Lee que se afastou para retirar os Ăłculos de armação quadrada que eram apenas de descanso, mas que ele utilizava em toda ida a biblioteca por pura romantização da vida e tambĂ©m porque lhe caia bem.
— Vai sair com ela? — Donghyuck questionou, analisando aquela sua foto de perfil num restaurante chique na qual ele tirou para vocĂȘ, muito diferente da garotinha de seis anos que jurava que iria se casar com ele quando vocĂȘs crescessem, Haechan estava mesmo morrendo de saudades de vocĂȘ porque bastou olhar para uma mĂ­sera foto para ele lembrar de tudo, das noites em que vocĂȘs passaram acordados e ele te ajudou a estudar o conteĂșdo extenso do vestibular, em como ele estava ansioso para que vocĂȘ entrasse na mesma universidade que ele, assim vocĂȘs passariam todos os dias juntos, comeriam juntos, estudariam juntos e ele finalmente poderia te dizer o quanto se sentia apaixonado por vocĂȘ, e talvez depois da conclusĂŁo do seu MBA vocĂȘs poderiam se casar e ter filhos.
Mas vocĂȘ escondeu de Haechan que havia passado na universidade em que ele estava, no entanto no final acabou escolhendo outra e isso o deixou extremamente triste, para nĂŁo dizer arrasado, afinal todos os planos dele tinham ruĂ­do de forma tĂŁo veloz.
— Vou — Yangyang respondeu, sentando-se na cadeira vazia bem ao lado do Hyuck.
— E vocĂȘs vĂŁo aonde? Que horas?
— E isso Ă© problema seu? — Yangyang questionou unindo as sobrancelhas desconfiado.
— Para de ser cuzão e fala logo.
— Num restaurante mexicano aqui perto — Provavelmente tinha sido vocĂȘ quem sugerira o lugar, porque Haechan sabia exatamente onde ficava, era um restaurante que vocĂȘs dois encontraram por acaso com mĂșsica ao vivo, geralmente um reggaeton antigo ou algum recente que envolvia vocĂȘs dois numa dança caracterĂ­stica porque Donghyuck era um mestre quando se tratava em conduzir uma dança, o que te fazia lembrar dele na adolescĂȘncia quando começou a fazer aulas de dança, e de alguma forma passou por todos os estilos, do balĂ© clĂĄssico atĂ© o reggaeton que vocĂȘ tanto adorava — Acho que ela Ă© latina, sei lĂĄ.
Haechan nunca tinha dado uma de stalker atĂ© aquela noite, ele largou seus livros, sabendo que sofreria com as consequĂȘncias mais tarde e foi para o mesmo restaurante que Yangyang comentara, escolheu um dos bancos altos do bar e pediu uma pina colada jĂĄ que chegara no lugar de uber, tinha uma visĂŁo boa da mesa de vocĂȘs mas nada muito Ăłbvio. Ele intercalava o olhar entre o encontro de vocĂȘs dois e o seu feed tedioso do Instagram enquanto sorvia a bebida alcoĂłlica aos poucos embora a visĂŁo o fizesse querer virar alguns shots de tequila.
— Aquele idiota — Hyuck murmurou para si mesmo, querendo muito ajudar Mark e presentear o taiwanĂȘs com um segundo soco, ainda que ele nĂŁo fizesse o menor ideia de que a garota com quem estava saindo era definitivamente o amor da vida de Donghyuck.
Haechan respirou fundo quando a sua mĂșsica preferida começou a ser performada pelos musicistas presentes, e imediatamente ele soube que vocĂȘ convidaria Yangyang para dançar, mesmo ele sendo claramente horrĂ­vel nessa arte, o que causou um riso sincero em Haechan que observava as tentativas falhas de Yangyang de seguir o ritmo estabelecido por vocĂȘ.
Em algum momento, vocĂȘ adornou os lĂĄbios com um sorriso lindo apenas para Yangyang, e Haechan se viu a beira das lĂĄgrimas quase abrindo o berreiro.
Felizmente, Yangyang te deixou sozinha caminhando em direção ao toalete e o Lee simplesmente nĂŁo podia perder a chance de te abordar, capturando a sua mĂŁo antes que vocĂȘ voltasse para a mesa de antes.
— O que? O que vocĂȘ acha que tĂĄ fazendo, Donghyuck? — VocĂȘ perguntou assustada, talvez atĂ© atĂŽnita quando ele envolveu uma de suas mĂŁos com as duas dele, beijando o dorso como se vocĂȘ fosse uma persona indescritivelmente famosa que se encontra com um fĂŁ de carteirinha pela primeira vez.
— Por que ele, hien? Me diz! Por que tinha que ser ele? Tem tanto cara gostoso na universidade que vocĂȘ estuda, podia ser qualquer um deles, Mark, Jaemin, Jaehyun ou Tem. EntĂŁo, por que ele? — Haechan te puxou para perto, unindo os seus corpos e começando a dançar involuntariamente, mesmo totalmente confusa vocĂȘ o seguiu nos passos, tentando com afinco nĂŁo pisar no pĂ© dele de propĂłsito porque aparentemente ele tinha enlouquecido.
— Ele me chamou na DM, a gente conversou e achei que seria legal marcar um encontro — VocĂȘ respondeu, mas parou de dançar no mesmo instante, desacreditada com o que ele tinha dito — Olha aqui, eu nĂŁo te devo nenhuma explicação, senhor Lee. A gente nĂŁo conversa hĂĄ meses.
— VocĂȘ deveria ter me avisado... — Ele disse baixinho, de repente com vergonha de si mesmo.
— E vocĂȘ? VĂȘ se me avisa tambĂ©m dessas bocas que vocĂȘ tĂȘm beijado — De fato, desde que vocĂȘs brigaram, Hyuck estava saindo e frequentando mais festas do que o normal, ficando com pessoas aleatĂłrias apenas para ser gravado e postado nos stories de algum babaca que vocĂȘ seguia nas redes sociais, ele queria que vocĂȘ o visse e encontrou a forma mais imatura para isso. Mas a culpa nĂŁo era totalmente dele, foi por isso que Haechan se aproximou novamente de vocĂȘ, mas agora nĂŁo estavam dançando, apenas encaravam um ao outro, o ar se tornando escasso entre vocĂȘs e vocĂȘ meio bĂȘbada com o perfume docinho que dele provinha.
— Foi vocĂȘ quem começou, escondendo que tinha passado na universidade que eu 'tava pra escolher uma outra. Por que vocĂȘ nĂŁo me disse nada?
— Eu nĂŁo te contei exatamente porque sabia que vocĂȘ reagiria desse jeito.
— Foda-se. Deveria ter me contado — Ele disse visualmente chateado, mas sem se afastar de vocĂȘ — TĂŽ beijando um bando de gente pra chamar a sua atenção, boba. Parece que nĂŁo me conhece desde os meus 8 anos.
VocĂȘ sĂł tinha olhos para ele, as luzes baixas do ambiente tornando o rosto e a pele levemente bronzeada ainda mais bonita.
— Eu queria muito estudar no mesmo lugar que vocĂȘ. Porque assim nos verĂ­amos todos os dias e seria muito mais fĂĄcil te dizer que eu...
— Que vocĂȘ? — VocĂȘ o incentivou, sentindo o nervosismo invadir todos os seus pensamentos, esperando ele dizer o que vocĂȘ hĂĄ tempos gostaria de ouvir saindo da boca dele.
— Que eu te amo, porra — Haechan começou a chorar feito um bebezinho, feliz que tinha dito aquilo depois de tanto tempo imaginando como seria, seus olhos derramavam lĂĄgrimas e lĂĄgrimas que nĂŁo pareciam que cessariam em breve, e vocĂȘ sĂł pode segurar o rosto masculino, limpando as gotas gordinhas que rolavam pela sua bochecha com os polegares — Te amo pra valer. Quero me casar com vocĂȘ, ter filhos com vocĂȘ, eu quero tudo isso.
VocĂȘ segurou a mĂŁo de um Donghyuck aos prantos e o levou atĂ© uma mesa aleatĂłria vazia do restaurante, nĂŁo aquela que vocĂȘ ocupava com Yangyang, gentilmente sentou-o em uma das cadeiras e pĂŽs-se de pĂ© a frente dele, elevando seu queixo e beijando a pontinha do nariz vermelho dele.
— Para Haechan, nĂŁo chora assim — VocĂȘ envolveu as bochechas dele com as palmas das mĂŁos mais uma vez, ouvindo-o fungar feito uma criança — Desse jeito, parece que eu sou a vilĂŁ.
— E vocĂȘ Ă©, caralho. Eu sĂł... Eu sĂł quero tanto te beijar, te sentir, ter vocĂȘ sĂł pra mim, mas vocĂȘ vive me afastando e... — Num ato de puro impulso, vocĂȘ uniu os lĂĄbios de Haechan nos seus, ainda segurando as bochechas quentes mantendo o rosto dele elevado, ele afastou as pernas, fazendo vocĂȘ ocupar o meio entre elas e pĂŽs as mĂŁos na sua cintura, querendo muito te colocar sentada em seu colo, mas desistindo da ideia ao se recordar do local em que estavam.
— Para tĂĄ? Eu tambĂ©m te amo. E nĂŁo Ă© porque estudamos em universidades diferentes que nĂŁo podemos namorar, nos casarmos ou termos filhos no futuro — VocĂȘ afirmou e Haechan fez bico, o que provocou um sorriso nos seus lĂĄbios.
— Lembra que eu estudei teatro por alguns meses na adolescĂȘncia? — VocĂȘ fez que sim com a cabeça, ainda segurando o rosto lindo dele, os olhos levemente inchados de tanto chorar — EntĂŁo, eu chorei de propĂłsito pra ver se vocĂȘ me beijava logo.
Aquela frase te fez sorrir ainda mais, foi por isso que vocĂȘ deixou um beijo casto e carinhoso nos lĂĄbios dele mais uma vez.
— Tá bom. Vou fingir que acredito nessa, Lee Donghyuck.
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sunshyni · 2 days
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AAAAAAAAAAAAAAAA đŸ˜­đŸ˜­đŸ˜­đŸ€­đŸ€­đŸ€­
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catch flights and feelings
「notas: escrevi isso aqui a pedido da @didinii!! NĂŁo sei se irĂĄ atender Ă s suas expectativas, mas saiba que fui cuidadosa pegando o seu relato e adicionando o toquezinho da Sun pra transformĂĄ-lo nessa histĂłria ☌
Espero que isso te ajude a enxergar as coisas numa outra perspectiva, o mundo Ă© ridiculamente pequeno e acredito que isso seja conveniente pra vivermos uma histĂłria de cinema pelo menos uma vez na vida ჩ」
「w.c: 2k」
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NinguĂ©m da sala de aula sabia que Donghyuck era filho da professora atĂ© aquele dia, quando algumas crianças se reuniram na sala de estar da casa dele para um ensaio para a cantata de natal que aconteceria na escola. Obviamente o Lee era a criança que cantava melhor alĂ­, afinal ele fazia aula de canto antes mesmo de aprender o alfabeto e parecia que cantava desde o ventre da mĂŁe, com a sua voz doce feito mel que se encaixava bem em clĂĄssicos do Wham! como “Last Christmas”. VocĂȘ gostava de Haechan, quer dizer, nunca tinha trocado uma palavra com ele, a nĂŁo ser a formação de frase: “Me empresta sua borracha?”, no entanto o achava divertido como um menino da idade dele deveria ser, mas ao mesmo tempo responsĂĄvel e atencioso, por isso ele auxiliava alguns dos colegas sempre que algum deles nĂŁo encontrava um tom confortĂĄvel para a mĂșsica.
A professora deu um momento para os alunos descansarem um bocado e beberem suas garrafinhas de ĂĄgua, mas vocĂȘ era curiosa, gostava de desvendar os lugares que visitava e com a casa de Donghyuck nĂŁo foi diferente, vocĂȘ sĂł parou de andar quando encontrou um cĂŽmodo especĂ­fico repleto de livros que para uma criança de 12 anos poderia se tratar facilmente da Biblioteca do Congresso em Washington, dado a dimensĂŁo distorcida das coisas que temos quando pequenos.
VocĂȘ escolheu um livro e o leu atĂ© o entardecer, mesmo sabendo que o ensaio acontecia no andar inferior da casa, nĂŁo se importou em retornar atĂ© perceber que nĂŁo conseguiria mais ler sem a ajuda de alguma luz acesa jĂĄ que a luz da lua apenas tornava as coisas mais escuras e a cantoria e a agitação das crianças lĂĄ embaixo havia cessado.
— O que vocĂȘ tĂĄ fazendo aqui? — Um Haechan de 12 anos questionou confuso no batente de arco jĂĄ que o cĂŽmodo em questĂŁo nĂŁo tinha porta — Todo mundo jĂĄ foi embora.
Ele acendeu a luz e sentou-se ao seu lado, as costas de encontro a uma das que pareciam dezenas de estantes, ele capturou o livro das suas mãos e ao visualizar a capa deixou escapar um grande sorriso na sua direção, com direito a dentinhos tortos e tudo mais.
— É o meu livro favorito — Ele disse, se aproximando mais de vocĂȘ para poderem dividir o livro e o lerem juntos, vocĂȘ continuou imĂłvel olhando para ele, para o cabelo levemente ondulado, para as pintinhas que decoravam seu rosto e deixavam-o ainda mais adorĂĄvel.
— Prefiro livros com desenhos, mas esse Ă© legal — VocĂȘ disse se recordando da sua edição favorita de “Alice no paĂ­s das maravilhas” e recebendo um olhar de reprovação de Donghyuck que falou com convicção: “Somos prĂ©-adolescentes jĂĄ, a gente nĂŁo lĂȘ mais livros com desenhos” e vocĂȘ deu de ombros como se dissesse: “Prefiro continuar sendo uma criança entĂŁo”, o que fez com que ele sorrisse docemente.
Mesmo faltando apenas dois meses para o sĂ©timo ano acabar, vocĂȘ sĂł se lembrava dos seus doze anos porque Haechan havia preenchido aquele tempo com memĂłrias com vocĂȘ, viviam visitando a casa um do outro, liam de tudo, hq's, mangĂĄs, manhwas que eram os seus favoritos e romances clĂĄssicos da literatura que eram o forte de Haechan, ainda que ler “Dom Casmurro” fosse desafiante para aquela idade.
Infelizmente a cantata de natal foi a Ășltima vez que vocĂȘs se viram, quando Donghyuck beijou a sua bochecha na frente da sala e disse que vocĂȘ se sairia bem mesmo estando nervosa, no oitavo ano ele nĂŁo ocupava mais a carteira ao seu lado e a professora havia sido substituĂ­da por outra, o que te deixou triste com a possibilidade de nunca mais ver aquele garoto que gostava de livros sem ilustraçÔes e compridos e sabia todas as mĂșsicas do Wham! de cor e salteado.
— Por que vocĂȘ quer mudar de dupla agora? — Jaemin questionou organizando os copos descartĂĄveis e os guardanapos em cima do carrinho de snacks da classe econĂŽmica, fazendo vocĂȘ voltar para os tempos atuais em que vocĂȘ jĂĄ estava na casa dos vinte e nĂŁo tinha mais os dourados 12 anos.
— Porque vocĂȘ precisa me contar mais sobre esse seu amigo — VocĂȘ disse, trocando de lugar com Jeno que ajudaria Jaemin na entrega dos lanches e depois vocĂȘ recolheria os itens descartĂĄveis com outra colega de trabalho, mas tudo começou com Jaemin mencionando a cerca de um amigo que ele tinha tambĂ©m comissĂĄrio de bordo sĂł que de outra companhia aĂ©rea. Tudo que dissera parecia ser algo que o Haechan de doze anos agora crescido faria e aquilo te deixou maluca porque trouxe Ă  tona coisas dentro de vocĂȘ que em todos aqueles anos ninguĂ©m alĂ©m do garotinho de sorriso torto conseguiu provocar.
— TĂĄ tĂŁo interessada assim por que? — Ele perguntou num sussurro audĂ­vel apenas por vocĂȘ que havia aprendido linguagem labial sem perceber. VocĂȘ esperou ele questionar “Doce ou salgado?” para uma das fileiras de passageiros com aquele sorriso galante dele e os olhos meigos feito duas luas minguantes.
— Porque eu gosto dos engraçadinhos.
— E eu sou o que?
— Pelo amor de Deus, Jaemin! — VocĂȘ devolveu num sussurro exclamando enquanto completava um copo com suco de laranja integral — Me diz qual Ă© o nome dele.
— Lee Donghyuck — Ao ouvir o nome tĂŁo familiar seu cĂ©rebro simplesmente nĂŁo conseguiu enviar os comandos necessĂĄrios para as suas mĂŁos que pararam de servir copos no mesmo instante, Jaemin pegou o copo descartĂĄvel da sua mĂŁo e o preencheu com coca-cola zero — Ele tĂĄ pensando em tentar a licença de piloto privado.
— VocĂȘ precisa me passar o nĂșmero dele.
Jaemin nĂŁo tinha muita escolha a nĂŁo ser fazĂȘ-lo em meio a toda a sua insistĂȘncia, vocĂȘ nem fazia ideia do que falaria para Haechan, de como se apresentaria, tinha atĂ© medo dele nĂŁo te reconhecer e a amizade que vocĂȘs tiveram tivesse sido especial apenas para vocĂȘ, porque Ă© verdade que fantasiamos eventos passados, Ă s vezes eles nem sĂŁo tĂŁo bonitos assim, mas a nossa realidade atual faz com que o passado aparente ter sido muito mais brilhante e saudoso.
No entanto, felizmente, Haechan pensava o mesmo de vocĂȘ, sentia falta de se perder na leitura de algum livro difĂ­cil porque estava te encarando como um garotinho apaixonado, o que ele era na Ă©poca sem mesmo saber disso, ele gostava excepcionalmente de te ver desenhar na escrivaninha do seu quarto, inspirada pelos traços dos escritores que adorava. Por isso, Haechan sempre imaginou que vocĂȘ estivesse relacionada a algo artĂ­stico quando crescesse, algo parecido com Banksy, considerando a sua acidez e o fato de que odiava ser o centro das atençÔes, apesar de nĂŁo dispensar elogios.
NĂŁo era Ă  toa que Donghyuck havia se tornado um apreciador de arte nato, possuindo atĂ© vĂĄrias obras em casa, de quadros atĂ© vasos de cerĂąmica que ele nĂŁo fazia ideia do porque havia comprado, na verdade atĂ© sabia porque mas tinha vergonha de admitir que tudo aquilo o remetia a vocĂȘ.
Depois de muitas ligaçÔes, mensagens no meio do expediente correndo o risco de receberem broncas do chefe de cabine, vocĂȘs descobriram que aterrissariam no mesmo local e resolveram se aproveitar do fato. Primeiramente vocĂȘ ficou insegura a respeito de como se comportaram um na frente do outro, mas nĂŁo houve constrangimento algum quando Haechan te encontrou no Vondelpark em AmsterdĂŁ, capturando sua mĂŁo e mesmo corando um bocado, te perguntando as coisas mais banais, como se jĂĄ fossem namorados hĂĄ dĂ©cadas.
— VocĂȘ nem tĂĄ lendo, nĂ©? — Haechan perguntou para vocĂȘ que apenas acompanhava-o virar de pĂĄgina sem entender o que acontecia no livro difĂ­cil de compreender dele, concentrava em apenas mirĂĄ-lo em segredo, incapaz de nĂŁo prestar atenção no maxilar marcado e no abdĂŽmen teso o qual vocĂȘ repousava uma das mĂŁos por cima da camiseta. VocĂȘ se acomodou no corpo dele, aproximando-se o mĂĄximo possĂ­vel, sentindo-se confortĂĄvel naquela cama de hotel na presença dele, nem sentia suas pernas doerem apesar de todo o circuito de bicicleta que fizeram no parque mais cedo.
— PerdĂŁo senhor Lee. Esqueci o meu dicionĂĄrio em casa — VocĂȘ provocou e Haechan deixou o livro de lado pra te direcionar toda a atenção.
— Ainda prefere ilustraçÔes, criancinha? — Ele questionou sob a iluminação amarelada do quarto e os raios de sol do entardecer que adentravam o cĂŽmodo devido as cortinas blackout estarem abertas, uma combinação perfeita para deixĂĄ-lo ainda mais bonito e hipnotizante, difĂ­cil de esquecer facilmente, era por isso que ele dominava os seus pensamentos todos os dias.
— Sempre — VocĂȘ respondeu e nĂŁo pĂŽde conter o sorriso quando recebeu um selinho casto na testa, poderia ficar ali pro resto da vida, aninhada nos braços de Donghyuck com a cabeça em seu peito escutando a melhor das cançÔes de ninar que era os batimentos cadenciado do coração do Lee.
Haechan tocou seu rosto gentilmente, acariciando a bochecha com o polegar, a mão levemente åspera te fazendo cosquinhas sem a intenção.
— Fiquei com medo de nunca mais te ver... — Ele começou a dizer incerto, testando as palavras antes de dizĂȘ-las em alto e bom som — Eu ficava ansioso em cada vĂŽo, tentando te identificar nos rostos que eu cumprimentava, com medo de te achar e vocĂȘ nĂŁo fazer ideia de quem era eu. Te procurei em todas as redes sociais, consciente de duas coisas, ou o seu nickname era muito esquisito ou vocĂȘ era muito low profile.
“Acho que um pouquinho dos dois” VocĂȘ quis dizer mas desistiu de Ășltima hora, optando por se perder naquelas Ă­ris escuras e profundas.
— Escolhi essa vida maluca de comissĂĄrio em parte pra te encontrar — E tambĂ©m porque ele sempre quis se tornar um astronauta desde pequeno, ser comissĂĄrio de bordo o possibilitava ficar um pouquinho mais prĂłximo das estrelas, embora vocĂȘ sĂł se sentisse dessa forma quando estava na companhia do Lee, que era quando poderia admirar as estrelas salpicada em seu rosto em forma de pintinhas.
— EntĂŁo, o fato da gente nĂŁo ter se encontrado antes Ă© porque eu sou low profile? — Haechan sorriu com a sua questĂŁo e te abraçou forte, fazendo com que vocĂȘ sentisse o perfume que ele exalava de pertinho, praticamente te intoxicando com tamanha doçura.
— Talvez. Vou me certificar de tirar muitas fotos suas daqui pra frente — VocĂȘ o beijou suavemente e depois se afastou da mesma forma ligeira que foi a sua iniciativa, Haechan te puxou pela cintura, sem se contentar com o selo inocente, roubando todo seu fĂŽlego como se fosse profissional nessa tarefa, vocĂȘ nĂŁo ousou afastĂĄ-lo, beijando-o com a mesma urgĂȘncia e veracidade em que ele depositava no beijo enquanto as mĂŁos absorviam cada detalhe seu, cada curva, cada traço.
— Caralho, eu te amo — Ele disse e vocĂȘ sorriu, cobrindo o rosto do Lee com incontĂĄveis beijos, fazendo-o gargalhar atĂ© ouvi-lo dizer chega. VocĂȘ amava que o som da risada dele continuava o mesmo, ainda que seu corpo tivesse mudado e ele fosse mais alto que vocĂȘ agora.
— Quer se tornar piloto? — Donghyuck assentiu veementemente com a cabeça.
— Agora que te reencontrei, sim — Ele entrelaçou os dedos com os seus, gostando da visão das suas mãos unidas uma na outra — A gente vai ficar bem rico, tipo bilionários. E aí eu só vou querer fazer vîos particulares com a minha comissária de bordo particular.
— É uma Ăłtima ideia — VocĂȘ concordou com as palavras dele, sorrindo tal qual uma adolescente.
— Assim, eu poderia te beijar toda hora, te puxar pra algum lugarzinho em que ninguĂ©m pudesse ver a gente e te encher de beijos. SĂł preciso disso pra ser a pessoa mais feliz do mundo.
— Então, a gente deveria fazer isso — Haechan te beijou com calma dessa vez, invadindo sua roupa pra te sentir melhor e arrancando um suspiro da sua parte por isso — Vamos só ficar juntos, eu gosto disso.
「bînus:」
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sunshyni · 3 days
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Obg Intak 🙏🙏
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sunshyni · 3 days
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK EU TÔ ME RACHANDO KKKKKKKKKKKKKK O CATAPIMBAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
CONTANDO PRO NCT DREAM QUE TÁ GRÁVIDA
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